Título Original: The Ethics and Religious Liberty Commission of the Southern Baptist Convention
11 de abril de 2019
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Imagem destaque: Revista Galileu
Preâmbulo
Como seguidores de Cristo, somos chamados a envolver o mundo ao nosso redor com a mensagem imutável de esperança e reconciliação do evangelho. Ferramentas como a tecnologia são capazes de nos ajudar nessa busca. Sabemos que elas também podem ser projetadas e usadas de maneiras que desonram a Deus e desvalorizam nossos semelhantes, portadores da imagem de Deus. Os cristãos evangélicos se apegam à inerrante e infalível Palavra de Deus, que afirma que todo ser humano é feito à imagem de Deus e, portanto, tem valor e dignidade infinitos aos olhos de seu Criador. Essa mensagem dita o modo como vemos a Deus, a nós mesmos e às ferramentas que Deus nos deu a capacidade de criar.
À luz das novas questões existenciais levantadas pela emergente tecnologia da inteligência artificial (IA), afirmamos que Deus nos deu sabedoria para abordar essas questões à luz das Escrituras e da mensagem do evangelho. Os cristãos não devem temer o futuro ou qualquer desenvolvimento tecnológico porque sabemos que Deus é, acima de tudo, soberano sobre a história, e que nada substituirá a imagem de Deus na qual os seres humanos são criados. Reconhecemos que a IA nos permitirá alcançar possibilidades sem precedentes, reconhecendo ao mesmo tempo os riscos potenciais representados pela IA, se usada sem sabedoria e cuidado.
Desejamos equipar a igreja para se envolver proativamente no campo da IA, em vez de responder a essas questões depois que elas já tiverem afetado nossas comunidades. À luz desse desejo e esperança, oferecemos as seguintes afirmações e negações sobre a natureza da humanidade, a promessa da tecnologia e a esperança para o futuro.
Artigo 1: Imagem de Deus
Afirmamos que Deus criou cada ser humano à Sua imagem com valor, dignidade e agência moral iguais e intrínsecos, distintos de toda a criação, e que a criatividade da humanidade se destina a refletir o padrão criativo de Deus.
Negamos que qualquer parte da criação, incluindo qualquer forma de tecnologia, deva ser usada para usurpar ou subverter o domínio e a mordomia que foram confiados unicamente à humanidade por Deus; nem deve ser atribuído à tecnologia um nível de identidade, valor, dignidade ou agência moral humana.
Gênesis 1:26-28; 5:1-2; Isaías 43:6-7; Jeremias 1:5; João 13:34; Colossenses 1:16; 3:10; Efésios 4:24
Artigo 2: IA como tecnologia
Afirmamos que o desenvolvimento da IA é uma demonstração das habilidades criativas únicas dos seres humanos. Quando a IA é empregada de acordo com a vontade moral de Deus, é um exemplo da obediência do homem ao mandamento divino de administrar a criação e de honrá-lo. Acreditamos na inovação para a glória de Deus, para o florescimento humano e o amor ao próximo. Embora reconheçamos a realidade da Queda e suas consequências sobre a natureza humana e a inovação humana, a tecnologia pode ser usada na sociedade para defender a dignidade humana. Como parte de nossa natureza criativa dada por Deus, os seres humanos devem desenvolver e aproveitar a tecnologia de maneiras que levem a um maior florescimento e ao alívio do sofrimento humano.
Negamos que o uso da IA é moralmente neutro. Ela não é digna da esperança, adoração ou amor do homem. Visto que somente o Senhor Jesus pode expiar o pecado e reconciliar a humanidade com seu Criador, tecnologias como a IA não podem suprir as necessidades últimas da humanidade. Além disso, negamos a bondade e o benefício de qualquer aplicação da IA que desvalorize ou degrade a dignidade e o valor de outro ser humano.
Gênesis 2:25; Êxodo 20:3; 31:1-11; Provérbios 16:4; Mateus 22:37-40; Romanos 3:23
Artigo 3: Relação entre IA e Humanidade
Afirmamos o uso da IA para informar e auxiliar o raciocínio humano e a tomada de decisões morais, porque é uma ferramenta que se destaca no processamento de dados e na tomada de decisões, que muitas vezes imitam ou excedem a capacidade humana. Enquanto a IA se destaca na computação baseada em dados, a tecnologia é incapaz de possuir a capacidade de agência ou responsabilidade moral.
Negamos que os humanos possam ou devam ceder nossa responsabilização ou deveres morais a qualquer forma de IA que jamais será criada. Somente a humanidade será julgada por Deus com base em nossas ações e nas ferramentas que criamos. Embora a tecnologia possa ser criada com um uso moral em vista, ela não é um agente moral. Apenas os humanos carregam a responsabilidade pela tomada de decisões morais.
Romanos 2:6-8; Gálatas 5:19-21; 2 Pedro 1:5-8; 1 João 2:1
Artigo 4: Medicina
Afirmamos que os avanços relacionados à IA nas tecnologias médicas são expressões da graça comum de Deus através e para as pessoas criadas à Sua imagem, e que esses avanços aumentarão nossa capacidade de fornecer diagnósticos médicos e intervenções terapêuticas aprimorados à medida que procuramos cuidar de todas as pessoas. Esses avanços devem ser guiados pelos princípios básicos da ética médica, incluindo a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça, que são todas consistentes com o princípio bíblico de amar ao nosso próximo.
Negamos que a morte e a doença – efeitos da Queda – possam ser erradicadas, em última instância, à parte de Jesus Cristo. Aplicações utilitárias em relação à distribuição de cuidados de saúde não devem sobrepor-se à dignidade da vida humana. Além disso, rejeitamos a visão de mundo materialista e utilitarista que entende as aplicações médicas da IA como um meio de melhorar, mudar ou completar os seres humanos.
Mateus 5:45; João 11:25-26; 1 Coríntios 15:55-57; Gálatas 6:2; Filipenses 2:4
Artigo 5: Viés
Afirmamos que, como uma ferramenta criada por seres humanos, a IA estará inerentemente sujeita a preconceitos e que essas tendências devem ser contabilizadas, minimizadas ou removidas por meio de contínua supervisão e discrição humanas. A IA deve ser concebida e usada de tal maneira que trate todos os seres humanos como tendo igual dignidade e valor. A IA deve ser utilizada como uma ferramenta para identificar e eliminar preconceitos inerentes à tomada de decisão humana.
Negamos que a IA deva ser concebida ou usada de maneiras que violem o princípio fundamental da dignidade humana para todas as pessoas. A IA também não deve ser usada de maneira que reforce ou promova qualquer ideologia ou agenda, buscando subjugar a autonomia humana sob o poder do Estado.
Miqueias 6:8; João 13:34; Gálatas 3:28-29; 5:13-14; Filipenses 2:3-4; Romanos 12:10
Artigo 6: Sexualidade
Afirmamos a bondade do desígnio de Deus para a sexualidade humana, que prescreve a união sexual como um relacionamento exclusivo entre um homem e uma mulher na aliança permanente do casamento.
Negamos que a busca do prazer sexual seja uma justificativa para o desenvolvimento ou uso da IA, e condenamos a objetificação dos seres humanos que resulta do emprego da IA para fins sexuais. A IA não deve interferir ou substituir a expressão bíblica da sexualidade entre marido e esposa de acordo com o projeto de Deus para o casamento humano.
Gênesis 1:26-29; 2:18-25; Mateus 5:27-30; 1 Tessalonicenses 4:3-4
Artigo 7: Trabalho
Afirmamos que o trabalho faz parte do plano de Deus para os seres humanos participarem do cultivo e do cuidado da criação. O padrão divino é de trabalho e descanso em uma proporção saudável entre si. Nossa visão do trabalho não deve limitar-se à atividade comercial; também deve incluir as muitas maneiras pelas quais os seres humanos servem uns aos outros através de seus esforços. A IA pode ser usada de maneiras que ajudem nosso trabalho ou nos permita fazer uso mais completo de nossos dons. A igreja tem uma responsabilidade capacitada pelo Espírito de ajudar a cuidar daqueles que perdem empregos e de encorajar indivíduos, comunidades, empregadores e governos a encontrar maneiras de investir no desenvolvimento de seres humanos e continuar contribuindo vocacionalmente para nossas vidas em conjunto.
Negamos que o valor humano e a dignidade sejam redutíveis somente às contribuições econômicas de um indivíduo para a sociedade. A humanidade não deve usar a IA e outras inovações tecnológicas como uma razão para avançar em direção a vidas de puro lazer, mesmo que uma maior riqueza social crie tais possibilidades.
Gênesis 1:27; 2:5; 2:15; Isaías 65:21-24; Romanos 12:6-8; Efésios 4:11-16
Artigo 8: Dados e Privacidade
Afirmamos que a privacidade e a propriedade pessoal estão interligadas a direitos e escolhas individuais que não devem ser violados por governos, corporações, estados nacionais e outros grupos, mesmo na busca do bem comum. Embora Deus conheça todas as coisas, não é sábio nem obrigatório ter todos os detalhes da vida de um indivíduo abertos à sociedade.
Negamos os usos manipulativos e coercitivos de dados e IA de maneiras incompatíveis com o amor a Deus e o amor ao próximo. As práticas de coleta de dados devem obedecer a diretrizes éticas que preservem a dignidade de todas as pessoas. Além disso, negamos que o consentimento, mesmo o consentimento informado, embora necessário, seja o único padrão ético necessário para a coleta, manipulação ou exploração de dados pessoais – individualmente ou em conjunto. A IA não deve ser empregada de maneiras que distorcem a verdade por meio do uso de aplicativos generativos. Os dados não devem ser mal utilizados, corrompidos ou abusados por propósitos pecaminosos para reforçar o preconceito, fortalecer os poderosos ou rebaixar os fracos.
Êxodo 20:15, Salmos 147:5; Isaías 40:13-14; Mateus 10:16; Gálatas 6:2; Hebreus 4:12-13; 1 João 1:7
Artigo 9: Segurança
Afirmamos que a IA tem aplicações legítimas no policiamento, inteligência, vigilância, investigação e outros usos, apoiando a responsabilidade do governo de respeitar os direitos humanos, proteger e preservar a vida humana e buscar a justiça em uma sociedade próspera.
Negamos que a IA deva ser empregada em programas de proteção e segurança de maneiras que procurem desumanizar, despersonalizar ou prejudicar nossos semelhantes. Condenamos o uso da IA para reprimir a liberdade de expressão ou outros direitos humanos básicos garantidos por Deus a todos os seres humanos.
Romanos 13:1-7; 1 Pedro 2:13-14
Artigo 10: Guerra
Afirmamos que o uso da IA na guerra deve ser governado pelo amor ao próximo e pelos princípios da guerra justa. O uso de IA pode reduzir a perda de vidas humanas, fornecer maior proteção aos não-combatentes e informar melhor a formulação de políticas. Qualquer ação letal conduzida ou substancialmente possibilitada pela IA deve empregar supervisão ou revisão humana. Todos as aplicações de IA relacionadas à defesa, como dados subjacentes e processos de tomada de decisão, devem estar sujeitos a revisão contínua por autoridades legítimas. Quando esses sistemas são implantados, os agentes humanos assumem total responsabilidade moral por quaisquer ações tomadas pelo sistema.
Negamos que a agência humana ou a culpabilidade moral na guerra possam ser delegadas à IA. Nenhuma nação ou grupo tem o direito de usar a IA para realizar genocídio, terrorismo, tortura ou outros crimes de guerra.
Gênesis 4:10; Isaías 1:16-17; Salmo 37:28; Mateus 5:44; 22:37-39; Romanos 13:4
Artigo 11: Políticas Públicas
Afirmamos que os propósitos fundamentais do governo são proteger os seres humanos contra danos, punir aqueles que praticam o mal, defender as liberdades civis e enaltecer aqueles que fazem o bem. O público tem um papel na formulação e elaboração de políticas relativas ao uso da IA na sociedade, e essas decisões não devem ser deixadas para aqueles que desenvolvem essas tecnologias ou para os governos estabelecerem normas.
Negamos que a IA deva ser usada por governos, corporações ou qualquer entidade para violar os direitos humanos concedidos por Deus. Nunca deve ser delegada à IA, mesmo em um estado altamente avançado, a autoridade governamental que foi concedida por um Deus todo-soberano somente aos seres humanos.
Romanos 13:1-7; Atos 10:35; 1 Pedro 2:13-14
Artigo 12: O Futuro da IA
Afirmamos que a IA continuará sendo desenvolvida de maneiras que atualmente não podemos imaginar ou compreender, incluindo uma IA que ultrapassará muitas habilidades humanas. Só Deus tem o poder de criar vida, e nenhum avanço futuro na IA irá usurpá-lo como o Criador da vida. A igreja tem um papel único de proclamar a dignidade humana para todos e apelar para o uso humano da IA em todos os aspectos da sociedade.
Negamos que a IA nos tornará mais ou menos humanos, ou que a IA irá obter um nível igual de dignidade ou valor dos portadores da imagem de Deus. Avanços futuros na IA não acabarão por satisfazer nossos anseios por um mundo perfeito. Apesar de não sermos capazes de compreender ou conhecer o futuro, não tememos o que está por vir porque sabemos que Deus é onisciente e que nada que criamos será capaz de frustrar Seu plano de redenção para a criação ou de suplantar a humanidade como portadora de Sua imagem.
Gênesis 1; Isaías 42:8; Romanos 1:20-21; 5:2; Efésios 1:4-6; 2 Timóteo 1:7-9; Apocalipse 5:9-10
—
* Observe que o título e a instituição listados para cada signatário são usados apenas para fins de identificação e não constituem necessariamente um endosso oficial da instituição.
Russell Moore
Presidente
Comissão de Ética e Liberdade Religiosa
Matthew Anderson
Postdoctoral Research Fellow
Baylor Institute for Studies of Religion
Bruce Riley Ashford
Provost & Professor of Theology & Culture
Southeastern Baptist Theological Seminary
Vincent Bacote
Director of the Center for Applied Christian Ethics
Wheaton College
Hunter Baker, J.D.
Dean of Arts and Sciences
Union University
Bart Barber
Pastor
First Baptist Church Farmersville, Texas
Darrell Bock
Executive Director for Cultural Engagement &
Senior Research Professor of New Testament
Dallas Theological Seminary
Denny Burk
President
Council on Biblical Manhood and Womanhood
Matt Chandler
Lead Pastor
The Village Church, Flower Mound, Texas
Hee Yeal Cho
Executive Staff
Grace Covenant Church
Mike Cosper
Founder
Harbor Media
Daniel Darling
Vice-President of Communications
The Ethics & Religious Liberty Commission
Jim Daly
President
Focus on the Family
Dan DeWitt
Associate Professor of Apologetics
Cedarville University
David S. Dockery
President
Trinity International University & Trinity Evangelical Divinity School
Erick Erickson
Editor
The Resurgent
Jason G. Duesing
Provost & Associate Professor of Historical Theology
Midwestern Baptist Theological Seminary & Spurgeon College
John Dyer
Dean of Enrollment Services and Educational Technology
Dallas Theological Seminary
Albert Erisman
President
Institute for Business, Technology, and Ethics
Nathan A. Finn
Provost & Dean of the University Faculty
North Greenville University
Ronnie Floyd
President & CEO
The Executive Committee of the Southern Baptist Convention
Micah Fries
Senior Pastor
Brainerd Baptist Church
Mark J. Galli
Editor in Chief
Christianity Today
J.D. Greear
Pastor, The Summit Church
President, The Southern Baptist Convention
Wayne Grudem
Research Professor of Theology and Biblical Studies
Phoenix Seminary
Daniel R. Heimbach
Senior Professor of Christian Ethics
Southeastern Baptist Theological Seminary
Casey B. Hough
Senior Pastor
First Baptist Church of Camden
Michael Horton
Professor
Westminster Seminary California
Johnny Hunt
Pastor, First Baptist Church Woodstock
Vice President, North American Mission Board
Dean Inserra
Lead Pastor
City Church, Tallahassee, Florida
Scott James, MD
Elder
The Church at Brook Hills
Richard Land
President
Southern Evangelical Seminary
Heath Lambert
Senior Pastor
First Baptist Church Jacksonville
Mark Liederbach
Dean of Students & Professor of Theology, Ethics, and Culture
Southeastern Baptist Theological Seminary
Fred Luter
Senior Pastor
Franklin Avenue Baptist Church
Ken Magnuson
Professor of Christian Ethics
The Southern Baptist Theological Seminary
Katie McCoy
Assistant Professor of Theology in Women’s Studies
Southwestern Baptist Theological Seminary
James Merritt
Lead Pastor
Cross Pointe Church Duluth, Georgia
Paul Miller
Research Fellow
The Ethics & Religious Liberty Commission
Matthew C. Millsap
Assistant Professor of Christian Studies
Midwestern Baptist Theological Seminary
C. Ben Mitchell
Graves Professor of Moral Philosophy
Union University
Richard J. Mouw
Professor of Faith and Public Life
Fuller Theological Seminary
Trillia Newbell
Director of Community Outreach
The Ethics & Religious Liberty Commission
Samuel W. Oliver
President
Union University
Esther O’Reilly
Writer
Ray Ortlund
Pastor
Immanuel Church
Tripp Parker
Senior Manager, Technical Program Management
Amazon
Jackie Hill Perry
Author & Speaker
Matthew Pinson
President
Welch College
Vance Pitman
Senior Pastor
Hope Church Las Vegas
Karen Swallow Prior
Professor of English
Liberty University
Rhyne Putman
Associate Professor of Theology & Culture
New Orleans Baptist Theological Seminary
Tony Reinke
Author
Jeffrey Riley
Professor of Ethics & Associate Dean of Research Doctoral Programs
New Orleans Baptist Theological Seminary
Rev. Gabriel Salguero
President
National Latino Evangelical Coalition
Jimmy Scroggins
Pastor
Family Church, West Palm Beach, Florida
Jacob Shatzer
Assistant Professor of Theological Studies
Union University
Colin J. Smothers
Executive Director
Council on Biblical Manhood and Womanhood
John Stonestreet
President
Colson Center for Christian Worldview
Jason Thacker
Associate Research Fellow & Project Leader
The Ethics & Religious Liberty Commission
Mark Tooley
President
Institute on Religion and Democracy
AB Vines
First Vice President
Southern Baptist Convention
Todd Wagner
Senior Pastor
Watermark Community Church
Andrew T. Walker
Senior Fellow in Christian Ethics
The Ethics & Religious Liberty Commission
Keith S. Whitfield
Dean of Graduate Studies
Southeastern Baptist Theological Seminary
Malcolm B. Yarnell, III
Research Professor
Southwestern Baptist Theological Seminary
Hershael W. York
Dean of the School of Theology
The Southern Baptist Theological Seminary
Christopher Yuan
Speaker, Author, Bible Professor
Bearer of Christ Ministries
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