Recentemente a NASA anunciou os nomes dos quatro astronautas que irão sobrevoar a Lua como parte da missão Artemis II, uma missão que assumidamente conta com a parceria e tem como partes interessadas grandes corporações como a Blue Origin, Dynetics, SpaceX, dentre muitas outras. A missão é parte de uma estratégia de longo prazo que inclui planos de mineração na Lua para o estabelecimento de uma futura base espacial. Para isso, 20 países assinaram os Artemis Accords – uma série de documentos que regulam e delineam como será a futura exploração do nosso satélite natural.
Mas, pessoas que tem se dedicado a estudar a ética dessas missões estão preocupadas – e uma delas é a teóloga Mary-Jane Rubenstein. Em seu livro “Astrotopia: The Dangerous Religion of the Corporate Space Race” (Astrotopia: a perigosa religião da corrida espacial corporativa) ela destaca o afã destes grandes empresários como Jeff Bezos e Elon Musk de “salvar” a humanidade de um planeta que está morrendo, além de notar a linguagem religiosa do ex-presidente Trump ao dizer que a missão Artemis era o “destino manifesto da América nas estrelas”. A autora deu uma entrevista à revista Vox recentemente e merece ser lida com atenção. Veja aqui:
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